Uma questão de... “bina”.
Ontem foi dia de passeio de bicicleta pela ponte Vasco da Gama. Quatro mil inscritos encheram parte do tabuleiro da ponte e quem cá de trás como eu olhava para frente, via o frenesim dos milhares de capacetes vermelhos a brilhar ao sol. Após a partida foi preciso esperar 20 minutos até realmente a parte de trás do pelotão começasse a andar, e quando iniciamos o passeio já os primeiros iam a sair da ponte. A vista era fantástica e a disposição também, mesmo quanto mais se progredia no percurso e se acumulava o cansaço. Impondo um ritmo regular lá fui ultrapassando muitos dos participantes, para os quais as subidas se tornavam penosas mas que ainda assim se podia ver e ouvir a boa disposição reinante. Parando após a segunda subida para espera pelos meus companheiros de passeio, ouvi um homem dizer para o outro, “da próxima vez que tiveres ideias de merda, não me ligues!”, isto dito com o sorriso possível após esta subida. Já antes havia reparado em cinco raparigas a posar para a foto, passou um rapaz e disse: “Que sorriso meninas, tiraram o selim?”. Dez minutos passados e já todos juntos partimos para o final de passeio, desce, sobe, desce, sobe, desce, ladrilhos e mais ladrilhos e a meta surge no horizonte. Felizes com o final, de passeio mas não de pedaladas, lá partimos de volta aos carros que haviam sido deixados por debaixo da ponte...
Como rescaldo posso dizer que adorei, apenas o desconforto causado pela bicicleta, que apesar de não ser nada má (para os €50 de inscrição), mas que estava desafinada, com o selim a uma altura baixa que me deixou os joelhos rebentados, um guiador que no fim já fugia todo para a esquerda e os travões traseiros que se lhes carregar já estavam juntos à roda. Assim posso dizer que muitas saudades tive da minha querida Kona...
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